Acreditávamos que o hoje,
Seria o relato do “para sempre”,
Que a cada nova confissão declarávamos!
Nossos corpos nos ignoravam,
Iludindo-nos sobre a maturidade,
Tirando-nos o peso da responsabilidade,
Mostrando o sabor real da idade!
Amigos, nossos colos preferidos,
Antes ou depois das verdades dos pais,
Carinhos espontâneos das algazarras,
Que registradas na memória,
Não nos abandonaram
jamais!
Queríamos crescer e era urgente,
Mesmo não acreditando no fim do mundo,
Deixamos de degustar alguns momentos,
Mas servimo-nos de tudo que a vida ofereceu!
Temos os registros que importavam,
E enxergamos o interior que construímos,
E os passos acelerados, que diminuíram,
Trouxe-nos a visão do que tem valor!
Éramos um pouco disso e tudo mais,
Temos da adolescência o que é saudade,
com a rica visão da maturidade,
Por que o tempo, nós o vivemos!
E aqueles jovens nós os trouxemos!
Clodoaldo Gomes