quarta-feira, 12 de junho de 2013



Na  pureza de nossa ingenuidade,

Acreditávamos que o hoje,

Seria o relato do “para sempre”,

Que a cada nova confissão declarávamos!

Nossos corpos nos ignoravam,

Iludindo-nos sobre a maturidade,

Tirando-nos o peso da responsabilidade,

Mostrando o sabor real da idade!

Amigos, nossos colos preferidos,

Antes ou depois das verdades dos pais,

Carinhos espontâneos das algazarras,

Que registradas na memória,

Não nos abandonaram  jamais!

Queríamos crescer e era urgente,

Mesmo não acreditando no fim do mundo,

Deixamos de degustar alguns momentos,

Mas servimo-nos de tudo que a vida ofereceu!

Temos os registros que importavam,

E enxergamos o interior que construímos,

E os passos acelerados, que diminuíram,

Trouxe-nos a visão do que tem valor!

Éramos um pouco disso e tudo mais,

Temos da adolescência o que é saudade,

com a rica visão da maturidade,

Por que o tempo, nós o vivemos!

E aqueles jovens nós os trouxemos!



                                                                                                             Clodoaldo Gomes


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