Sou de ti um pouco de mim,
A solidão dos teus olhos,
O vazio das tuas palavras,
A frieza dos teus gestos!
Sou de mim, muito de ti,
A alegria de olhar a vida,
As plavras ricas de sensações,
As mãos cheias de calor!
Sou tudo que não fomos nós,
Os olhos voltados para o futuro,
Um discurso cheio de amizade,
E o peito gritando de esperança!
Sou o que sempre fui,
Plenitude no meu viver, vida...
As lágrimas e as gargalhadas,
O que sonhei e realizei,
O que me foi dado,
E o que pude conquistar!
Sou todo esse estranho, alucinado...
Por tantos rejeitados,
E por mim, amado!!!
Sou meu amor, meu calor...
Meu afago e meu aconchego!
Sou, sim... O que sou!
Clodoaldo Gomes
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